Desde os primeiros anos da escola, é essencial que as crianças aprendam a conviver em grupo, respeitando regras, combinados e os sentimentos dos colegas. Trabalhar as regras de convivência no 1º ano é um passo importante para a formação cidadã e para a construção de um ambiente escolar acolhedor.
A rotina escolar apresenta oportunidades constantes para ensinar valores como respeito, escuta, solidariedade e responsabilidade. E é por meio de vivências simples, como dividir um brinquedo ou esperar a vez de falar, que esses conceitos se tornam significativos para os alunos.
A BNCC valoriza o desenvolvimento pessoal e social nos anos iniciais, e ensinar regras de convivência atende diretamente a esse propósito. Além disso, a prática diária dessas regras contribui para prevenir conflitos e fortalecer a cultura de paz na escola.
Neste post, você encontrará propostas de atividades, reflexões e sugestões práticas para abordar o tema com a sua turma de forma leve, eficaz e envolvente.
🧒 O que são regras de convivência?
Regras de convivência são orientações combinadas que ajudam as pessoas a se relacionarem melhor em grupo. Elas indicam o que é certo fazer, o que devemos evitar e como podemos colaborar com os outros no espaço coletivo.
No 1º ano, essas regras podem ser apresentadas de forma visual e concreta, usando histórias, jogos, ilustrações e dramatizações. É importante que os alunos participem da construção dessas regras, para que compreendam e se sintam parte delas.
Uma boa ideia é criar, com a turma, um “painel da convivência”, onde cada regra é representada por um desenho feito pelos alunos. Expressões como “respeitar a vez do colega”, “guardar os brinquedos”, “não gritar na sala” podem ser ilustradas com cenas do dia a dia.
O professor também pode utilizar bonecos, fantoches e jogos de papéis para simular situações em que as regras de convivência se aplicam. Isso facilita a compreensão e permite que as crianças expressem seus sentimentos e opiniões.
Ensinar regras de convivência é ensinar a viver em grupo, desenvolvendo empatia, responsabilidade e autocontrole.
🗣️ Como ensinar regras em situações do cotidiano escolar
O cotidiano da escola é o melhor momento para trabalhar o respeito às regras. Quando a criança percebe que aquela orientação tem relação direta com suas vivências, ela se envolve mais e tende a praticá-la com naturalidade.
Um exemplo: ao formar a fila para ir ao recreio, o professor pode relembrar que “não empurrar os colegas” é uma regra de convivência importante. Durante o lanche, reforçar que “dividir o espaço e não jogar lixo no chão” também faz parte da boa convivência.
É essencial que o adulto modele o comportamento que espera das crianças. O tom de voz, a forma de lidar com conflitos e a escuta ativa são exemplos que influenciam diretamente o comportamento dos alunos.
Com os alunos do 1º ano, uma rotina de combinados no início de cada dia ou semana é muito eficaz. Os combinados podem ser escritos no quadro com palavras simples e ilustrações, e revisados sempre que necessário.
Assim, as regras de convivência deixam de ser uma imposição e passam a ser compreendidas como atitudes que tornam o ambiente melhor para todos.
🎨 Atividades lúdicas para trabalhar regras de convivência
Aprender brincando é uma das formas mais eficazes de ensinar valores às crianças. Por isso, o uso de atividades lúdicas para ensinar regras de convivência é altamente recomendado.
Jogos de tabuleiro cooperativos, histórias com fantoches, dramatizações e rodas de conversa são recursos que envolvem e ensinam ao mesmo tempo. Um jogo como “A trilha da boa convivência” pode ter casas com desafios como “ajude um amigo”, “respeite a fila”, “ouça com atenção”.
Outra proposta divertida é criar cartões com situações do cotidiano escolar para que os alunos digam se a atitude apresentada é adequada ou não. Isso pode ser feito em roda, como um jogo de cartas.
Histórias infantis também são ótimas aliadas. Livros como “O que é certo? O que é errado?” ou “As regras da turma” podem ser lidos em sala e seguidos de uma conversa sobre o que aprendemos com os personagens.
Por fim, o teatro de fantoches ou de papéis é uma forma excelente de trabalhar as emoções envolvidas nas situações de conflito, promovendo reflexão e empatia.
🤝 Envolvendo a turma na construção das regras
Quando os alunos participam da construção das regras, elas se tornam mais significativas. Por isso, ao trabalhar regras de convivência, convide a turma a pensar, refletir e registrar aquilo que acham importante para o bem-estar coletivo.
Você pode começar com a pergunta: “O que precisamos fazer para que nossa sala seja um lugar bom para todos?” A partir das respostas, vá registrando as ideias em um cartaz.
Depois, é possível transformar essas ideias em frases curtas, com linguagem acessível, e ilustrá-las em conjunto. A turma pode dar um nome ao cartaz, como “Combinados da Turma” ou “Regras de Ouro”.
Outra sugestão é relembrar as regras semanalmente e dar destaque a uma “Regra da Semana”, que será praticada com mais atenção durante aquele período.
Incluir as famílias nesse processo também fortalece os laços entre casa e escola. Enviar bilhetes, murais ou vídeos sobre as regras pode reforçar as atitudes positivas também fora do ambiente escolar.
Esse tipo de atividade transforma as regras de convivência em práticas vivas e coletivas, com sentido real para os alunos.
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